sexta-feira, 16 de abril de 2010

Dedico-te a minha alma

Pediste-me tantas palavras e eu dei-te,

Pediste-me o céu e alcançaste-o.

Escorrem lágrimas pelo meu rosto…

Como odeio sentir-me assim!


Que beleza, a cor dos teus olhos.

Azuis como o céu. Pureza!

Que ternura, o teu abraço.

Tão bom o aconchego dos teus carinhos.


Solto as minhas amarras,

Perco-me no tempo, usufru-o do momento.

Dedico-te a minha alma.


Uma cidade, uma casa, quatro paredes…

Tanto de ti ali ficou.

Morar junto a ti, foi poder viver

Todos os melhores momentos da minha vida.

De novo anuncio, dedico-te a minha alma.


Sorri-o para ti, canto para ti e, constantemente penso em ti.

Que seria do meu viver

Se não existisses?

Dias, meses, anos…

O ontem, o hoje e o amanhã…

O tempo vai correndo,

Mas lembro-me de tudo como se fosse hoje.

Aquele toque, aquele suave toque.

Entrelaçamos as mãos,

Fixamos o olhar e sem mais demoras,

Uma caricia, um beijo, um profundo respirar.

Tudo aconteceu naquele momento.

Passei a dedicar-me a ti e, ainda hoje te dedico a minha alma.


O tempo passa mas a saudade permanece.

Como um pássaro voaste bem alto

e partiste sem nunca mais te poder tocar.

Um adeus, um pedido: não te afastes de mim.

Proteje-me e dedicar-te-ei todo o meu ser.


Um amor pintado em aguarela. Desfeito!


Eterna saudade…



(mais um poema de minha autoria)